
Curiosidade e Criatividade
Saiba mais
Presente, Passado e Futuro
Saiba mais
Do Nano ao Macro
Saiba mais
Os construtores da ciência
Saiba mais
A Partícula que mudou o Brasil
Saiba mais
Em busca de mais...
Saiba mais
Mistério
Saiba mais
Onde estamos no universo? Estamos sozinhos nele? Qual a realidade última da matéria? O que é a luz? Estas, entre tantas outras perguntas, têm feito parte do repertório de questionamentos da humanidade ao longo de séculos.
As respostas a essas e a um sem-número de outras questões sobre a natureza pertencem ao campo da ciência. E têm trazido bem-estar e riqueza para populações do mundo inteiro – basta olhar para as áreas de saúde, educação, comunicações, transportes, entretenimento, para ficar em poucos exemplos.
Daí esta parte do Grafite da Ciência trazer uma frase emblemática nesse sentido: “Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser conhecida”, escrita pela jornalista de ciência Sharon Begley, em entrevista que ela fez, em 1977, com o astrofísico norte-americano Carl Sagan (1934-1996), grande divulgador da ciência.
A busca do conhecimento tem sido incessante nos últimos 2,5 mil anos – uma jornada que, tudo indica, é infinita em seu percurso. No entanto, ao longo desse período, nem sempre a humanidade fez bom uso desse conhecimento.
Armas, gases mortíferos, radiações, aviões de combate... Um caso emblemático e relativamente recente é o das bombas atômicas, que empregam, de certo modo, o mesmo ferramental teórico que permite gerar eletricidade por meio de usinas nucleares para milhões de pessoas e salvar tantas vidas a cada dia na luta contra o câncer.
A lição que aprendemos – principalmente, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945 – é que as aplicações da ciência devem ser cada vez mais transparentes ao grande público. Ao opinar e decidir sobre o uso do conhecimento científico, as pessoas se tornam também responsáveis por suas consequências. Daí a extrema importância da divulgação científica, pois as grandes questões políticas deste início de século são, cada vez mais, embasadas em ciência e tecnologia. Portanto, conhecer – ainda que minimamente – essas duas culturas minimiza as chances de as populações se tornarem vítimas de demagogos.
Uma sociedade bem-educada, consciente e vigilante deve estar sempre atenta ao uso que se faz não só da ciência, mas de todas as outras formas de cultura.
Nesse sentido, vale lembrar que ciência é apenas uma das maneiras de explicar o mundo. Arte, religião, literatura e poesia são algumas das outras. É na multiplicidade dessas explicações – cada uma delas em suas esferas de atuação – que reside a vasta riqueza do conhecimento humano. Intelectuais, como o físico britânico Freeman Dyson, defendem que uma visão repleta do mundo reside em um olhar multifacetado, que inclui diversas formas de cultura.
“Se você olhar para a Terra do espaço, você verá um ponto, que é a nossa casa. Somos nós. Ele ressalta nossa responsabilidade de lidar, com gentileza e compaixão, uns com os outros e de preservar e valorizar esse pálido ponto azul, o único lar que já conhecemos”