O que você espera do futuro? O que devemos, como coletividade, esperar do amanhã? Decidir sobre o tempo à nossa frente exige necessariamente partir do conhecimento acumulado até o presente. Prognósticos, nesse sentido, são dos mais diversos e, certamente, variam segundo a cultura e a idade dos respondentes, para ficar em só dois parâmetros.
Há pouco tempo, em escalas cósmicas, não sabíamos nada sobre nós e sobre onde estávamos. Era um tipo de aprisionamento. Como escapamos dessa condição? Isso se deu, em grande parte, ao trabalho de gerações de cientistas e pensadores que, ao adotarem regras simples, puderam fazer avançar o conhecimento.
Algumas dessas regras: i) questione sempre, pois nenhuma ideia se torna verdadeira só porque alguém a criou ou a defende – popularmente, diz-se ‘autoridade do argumento', e não o argumento da autoridade; ii) pense por si mesmo, desconfiando sempre da crença de grupos; iii) questione-se, pondo suas próprias ideias em dúvida; iv) siga as evidências e lembre-se de que a comprovação experimental é sempre a palavra final sobre qualquer ideia ou hipótese no campo das ciências; v) se não houver provas ou comprovações, não faça julgamentos precipitados, até porque você pode estar errado.
E, para finalizar, vale lembrar as sábias palavras de Einstein, que, certamente, nos obrigam a uma postura de humildade em relação ao quanto ainda desconhecemos sobre a vastidão da natureza, do micro ao macro: “Uma coisa que aprendi ao longo da vida: nossa ciência, quando confrontada com a realidade, é primitiva e infantil, mas é a coisa mais preciosa que temos.”